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Cerca de seis meses após retornar à Terra, a espaçonave chinesa Chang’e 5 segue fornecendo informações inéditas sobre o nosso satélite natural. Em dezembro passado, a sonda entregou uma capsula de retorno com em torno de 2kg de material lunar, o que significou a primeira ação do tipo em muitos anos.
Logo depois da entrega, o módulo orbital se dirigiu a um ponto no espaço conhecido como Lagrange Sol-Terra. Esse local fica a cerca de 1,5 milhão de quilômetros de distância da Terra na direção do Sol. A partir desta área, em torno de uma órbita gravitacionalmente equilibrada, a espaçonave enviou uma imagem inédita da Terra e da Lua juntas.
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No momento, a Chang’e 5 está realizando uma série de testes relacionados a aspectos como controle de órbita e observação da Terra, do Sol e de outros pontos do chamado espaço profundo. Esses estudos devem auxiliar na realização e maior nível de eficiência de futuras missões espaciais.
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Essa operação é um dos trabalhos adicionais da missão, que é considerada pelas autoridades chinesas como uma missão extremamente bem-sucedida. Apesar de não ter câmeras otimizadas para uma observação detalhada do espaço profundo, a Chang’e 5 poderá dar alguma perspectiva sobre esses pontos do universo próximo.
Além da sonda chinesa, o Observatório do Clima no Espaço Profundo (DSCOVR, na sigla em inglês), da Nasa, está trabalhando na mesma região do espaço. A observatório americano tem aproveitado pontos que permitem vistas desimpedidas do nosso planeta para conduzir estudos detalhados sobre o clima da Terra.
A China no espaço
A China tem se colocado como um player importante no mercado da exploração espacial. Em janeiro de 2019, os asiáticos pousaram o rover Yotu-2 no chamado lado oculto da Lua. Essa é uma área não visível do satélite e até aquele momento, inexplorado por conta da impossibilidade do estabelecimento de uma comunicação direta com a Terra.
Mais recentemente, na última sexta-feira (14), a missão Tianwen-1 conseguiu pousar o rover Zhurong com sucesso na superfície de Marte. Com o feito, os asiáticos se tornaram a terceira nação a pousar no planeta vermelho, após a extinta União Soviética, com a sua Mars 3, de 1971 e os Estados Unidos, com a Viking 2, de 1976.
Com informações do Space.com
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