Políticos, autoridades e entidades de todo o país manifestaram pesar pela morte do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, 41, confirmada neste domingo (16) em decorrência de um câncer.
Considerado moderado, grupos de diferentes espectros políticos lamentaram a perda do prefeito, de tucanos a petistas.
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) se manifestou nas redes sociais: “Lamento a morte do prefeito Bruno Covas, aos 41 anos de idade. O Brasil perdeu um dos seus promissores líderes políticos. Quero manifestar meus sentimentos ao filho Tomás e a toda família Covas, além dos militantes e dirigentes do PSDB.”
O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, afirmou que o partido “perdeu uma de suas mais promissoras e brilhantes lideranças”.
“Jovem, mas com a bela história de alguém que muito construiu e muito ensinou. Deixa conosco o exemplo do trabalho pelo bem comum, do esforço para transformar e melhorar, da defesa inequívoca da democracia, da liberdade e do respeito. Deixa também a certeza de que ‘é possível fazer política sem ódio, fazer política falando a verdade’.”
Araújo ressaltou que o prefeito “jamais se omitiu, deixou-se abater ou desistiu diante das dificuldades”, e o comparou ao avô, Mario Covas, ex-governador de São Paulo. “Também como o avô, nos fará uma enorme falta.”
O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (DEM), afirmou que “a partida precoce de Bruno representa uma lacuna irreparável para São Paulo e para todo o Brasil.”
“Mais do que o prefeito, o homem público preocupado e apaixonado por seu trabalho, Bruno sempre se mostrou um ser humano sensível e muito honrado. Construímos uma relação de respeito mútuo, companheirismo e lealdade, por isso choro a perda deste verdadeiro amigo”, disse.
Leite afirmou que o prefeito “deixa para todos nós um legado de dedicação à vida pública e ao bem comum. Nos deixa também um exemplo de muita força de vontade e coragem demonstradas nos últimos meses em sua luta pela vida”.