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O aumento de dióxido de carbono na atmosfera terrestre piora um problema já existente: o lixo espacial. A mudança climática está aumentando o transtorno, pois as emissões reduzem a densidade da alta atmosfera e fazem com que os destroços permaneçam em órbita.
O que acontece naturalmente é que a atmosfera da Terra puxa destroços em órbita para baixo e os incinera. O problema tem sido bastante negligenciado, de acordo com um estudo apresentado em abril na Conferência Europeia de Destroços Espaciais.
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Se o problema persistir, futuras gerações vão passar sufoco, pois o acesso ao espaço será mais difícil, ficando até impossível. De acordo com o NYT, mais de 2,5 mil objetos com mais de 10 centímetros orbitam a Terra a menos de 400 quilômetros. No pior dos cenários, o lixo espacial em órbita pode aumentar 50 vezes até o ano 2100.
“O número nos surpreendeu. Há um motivo genuíno para alarme”, disse Hugh Lewis, especialista em destroços espaciais da Universidade de Southampton, na Inglaterra, e coautor do estudo, que está em revisão, em entrevista ao jornal New York Times (NYT).

Objetos abaixo de 480 quilômetros de altitude caem naturalmente na baixa atmosfera mais espessa e queimam em menos de 10 anos. Na mesma região, as moléculas de dióxido de carbono podem liberar radiação infravermelha após absorvê-la do Sol, capturada pela atmosfera como calor. Só que, quando a atmosfera é mais rarefeita, acontece o oposto.
“Não há nada para recapturar essa energia. Então, ela se perde no espaço”, explicou Matthew Brown, também da Universidade de Southampton e autor principal do estudo. Segundo o pesquisar e sua equipe, a atmosfera até 400 quilômetros perdeu 21% de densidade por causa do aumento dos níveis de dióxido de carbono. O percentual pode chegar a 80% até 2100 se os níveis forem duplicados.
Até no cenário menos pior, com níveis de dióxido de carbono estabilizados ou até revertidos, a quantidade de lixo espacial deve dobrar. A probabilidade calculada por Matthew Brown é de um aumento de 10 a 20 vezes.
Os efeitos de uma alta atmosfera menos densa ainda não são totalmente compreendidos e os especialistas querem realizar mais pesquisas para entender quão grande é o problema, ou quão pior pode ficar.
Via: Futurism / New York Times
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