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Acusado de prejudicar big techs e empresas de médio e pequeno porte que dependem de publicidade, o App Tracking Transparency — nova ferramenta da Apple que permite o bloqueio do rastreamento de dados por aplicativos — caminha para sua segunda semana em atividade. No entanto, o recurso não parece apresentar uma mudança de hábitos considerável entre os usuários do iOS 14.5.
De acordo com pesquisa da Flurry, empresa especializada em consultoria e análise comportamental de dispositivos móveis, apenas 13% dos usuários no mundo todo aceitaram o rastreamento de dados em seus iPhones e iPads. Se contabilizado apenas o recorte dos Estados Unidos, a porcentagem é ainda menor: de 5%.
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A notícia seria considerada péssima para as big techs, já que a recusa dos rastreamentos pela ferramenta da Apple impede que anúncios personalizados sejam direcionados para os usuários e, consequentemente, faz com que as empresas lucrem menos com publicidade.
Contudo, o número de indivíduos que optaram por não serem rastreados também é baixo: apenas 5% dos usuários Apple no mundo todo e 3% dos usuários Apple nos Estados Unidos.


A pesquisa da Flurry tem como base sua ferramenta digital presente em mais de 1 milhão de aplicativos móveis no mundo todo. O estudo vai sofrer atualizações diárias à medida que novos dados sobre as opções de privacidade de usuários da Apple são registradas.
Embora os números iniciais não sejam tão nocivos às big techs, é preciso lembrar que a ferramenta antirastreio da Apple completa nesta segunda-feira (10) duas semanas de uso. Isso significa que, no longo prazo, o App Tracking Transparency deve impactar as receitas de anúncios das empresas.
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Não à toa, Facebook e Instagram divulgaram novos termos de uso nos dispositivos iOS 14.5. Na mensagem, ambos os apps informam que a coleta de dados é importante para “mostrar anúncios personalizados”, para “permitir que negócios cheguem ao cliente” e para ajudar a manter os aplicativos gratuitos.

Desde o lançamento do App Tracking Transparency no iOS 14.5, Apple e Facebook vêm travando uma verdadeira guerra. De um lado, a Apple acredita que a medida reforça a privacidade do usuário — embora também possa favorecer as receitas da App Store.
De outro lado, Facebook afirma que a medida visa apenas os interesses da empresa da maçã, além de prejudicar companhias que dependem da publicidade. Inclusive, é esse o caso do Facebook, já que 97% dos valores obtidos anualmente pela rede social são oriundos do disparo de anúncios personalizados.
Mas além de impactar gigantes como Facebook e Instagram, a nova ferramenta da Apple deve afetar o mercado de publicidade no geral. Pelo menos é isso que acredita a operadora de telecomunicações Verizon, controladora da Flurry. A companhia teme que o App Tracking Transparency desacelere o crescimento do setor que movimenta US$ 189 bilhões por ano e que pode chegar a US$ 240 bilhões em 2022.
Fonte: Exame
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