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Em um ano, o ether registrou um aumento de mais de 2.100%, chegando a ser negociado, neste domingo (9), por cerca de US$ 4 mil (cerca de R$ 20,9 mil na conversão atual). A criptomoeda ganhou grande popularidade no último ano ao ser muito utilizada na compra e venda de NFTs, tokens que autenticam a propriedade de um produto digital.
Nesta segunda-feira (10), o valor de mercado do ativo digital chegou a US$ 476 bilhões, ou cerca de R$ 2,5 trilhões.
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Imagem: Lightboxx/Shutterstock
A ethereum tem sido uma das principais alternativas em relação ao bitcoin, que nas últimas semanas segue enfrentando uma grande desvalorização no mercado, chegando a descer dos US$ 65 mil para US$ 58 mil – valor atual.
Está última alta da ethereum está fortemente ligada às notícias da semana passada, que informavam que o Banco Europeu de Investimento (EIB), braço de investimento da União Europeia, emitiu Є 100 milhões (mais de R$ 634 milhões, na cotação atual) em títulos baseados na blockchain ethereum.
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O que é a ethereum?
A ethereum se diferencia do bitcoin – e de outras moedas virtuais – por ser uma plataforma baseada em blockchain, que permite a criação de contratos inteligentes e aplicações descentralizadas que funcionam de forma programada, ou seja, uma vez iniciados não podem ser alterados até que completem a sua função – o que pode ser uma boa para evitar fraudes ou interferência de terceiros, por exemplo.
A ethereum também permite aos seus usuários criar moedas próprias, por meio de ICOs (na sigla em inglês), abreviação para Oferta Inicial de Moedas, que é uma espécie de IPO (oferta pública inicial) da criptolândia. Por meio deles, o empreendedor consegue vender tokens para arrecadar dinheiro para o lançamento de um projeto.
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