Uma explosão próxima a uma escola de ensino médio para meninas deixou fez ao menos 25 vítimas fatais e feriu outras 52 pessoas, a maioria estudantes, afirmou o governo afegão.
Detalhes do ataque na frente da escola Sayed Ul-Shuhada ainda não foram divulgados. Por enquanto, nenhum grupo assumiu a autoria do ataque e, segundo o jornal The New York Times, ainda não se sabe se foram explosões coordenadas, um ataque suicida ou um carro bomba.
O número de vítimas deve crescer, já que as ruas de Cabul estavam lotadas neste sábado (8) em que moradores se preparam para o fim do mês sagrado islâmico, o Ramadã.
Segundo o porta-voz do Ministério do Interior, Tariq Arian, estudantes são a maior parte das vítimas. Ele não especificou a causa ou o alvo da explosão.
O porta-voz do Ministério da Saúde, Ghulam Dastagir Nazari, afirmou que 46 pessoas feridas foram levadas a hospitais da região.
Cabul está em alerta desde que os EUA anunciaram planos de retirar todas as tropas americanas do Afeganistão até o dia 11 de setembro.
A explosão vem num momento em que grupos de defesa dos direitos humanos expressaram preocupação de que a saída dos EUA pode colocar em perigo as mulheres afegãs, caso o grupo fundamentalista Taleban consiga aumentar sua influência no país.
Nos anos 1990, sob o domínio do grupo, mulheres eram proibidas de ir à escola ou trabalhar e podiam ser espancadas por saírem de casa, entre outras regras opressivas.
Autoridades afegãs dizem que o Taleban aumentou o número de ataques terroristas pelo país. A semana foi violenta no país, com ofensivas no norte e no sul desde que a retirada das tropas da Otan (aliança militar do Ocidente) começou.
Na semana passada, um carro bomba explodiu em Logar, província ao sul de Cabul, matando mais de 20 pessoas.
Ele aconteceu na parte oeste de Cabul, uma área de maioria xiita que tem sido frequentemente atacada por militantes do Estado Islâmico, grupo radical sunita.
Com The New York Times