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Um estudo internacional investigou o DNA de quase um milhão de pessoas para identificar qual a origem mais provável para as hemorroidas. Esse tipo de inflamação atinge grande parte da população, no entanto, na maioria das ocorrências, sua causa é desconhecida.
As hemorroidas são como almofadas cheias de sangue que são encontradas no final do trato digestivo, elas causam dor, coceira e sangramentos, limitando a produtividade de suas vítimas. A maior parte das pessoas que sofre desta doença acredita que pode tratá-las com receitas caseiras, porém, as formas mais graves requerem tratamentos mais sérios e até intervenções cirúrgicas.
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Os médicos têm muitas teorias sobre quais fatores causam essas inflamações no trato digestivo, entre elas, estão um estilo de vida sedentário, obesidade, pouco consumo de fibras. Outros fatores podem ser passar muito tempo no banheiro ou fazer muita força para defecar. No entanto, pouco se pensou sobre a genética como um fator de risco para o aparecimento de hemorroidas.
“Nossa pesquisa, pela primeira vez, analisou a composição genética de quase 1 milhão de pessoas por meio de uma colaboração mundial e fornece informações importantes na compreensão da doença hemorroidária”, declarou Tenghao Zheng, pesquisador da Escola da Universidade Monash das Ciências Biológicas.
Papel dos genes
A equipe de Zheng estudou milhões de alterações genômicas de quase 220 mil pacientes e cerca de 725 mil pessoas saudáveis, todas de ascendência europeia. Nisso, 102 regiões genômicas foram identificadas como fatores de risco para as hemorroidas.
Os pesquisadores descobriram que esses genes ocorrem em sua maioria nos vasos sanguíneos gastrointestinais e são envolvidos no controle da função do músculo liso e no desenvolvimento e integridade das estruturas do intestino. “Nosso estudo nos levou a concluir que a doença hemorroidária resulta da disfunção do músculo liso, epitelial e do tecido conjuntivo”, disse Zheng.
O estudo foi parte de uma iniciativa global que envolve outros estudos na Alemanha e Espanha e tem como objetivo desenvolver tratamentos que sejam mais efetivos e menos invasivos.
Com informações do MedicalXpress
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